Thiago Santana leva coleção “O Sagrado Nordestino” para a FENACCE e a FENABA 2025

Thiago Santana
Foto: Divulgação

Thiago Santana – artista plástico, artesão, cenógrafo, restaurador e designer de interiores – terá participação confirmada na Feira Nacional de Artesanato e Cultura do Ceará (FENACCE), que acontece de 9 a 14 de setembro de 2025, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Em seguida, também marcará presença pela segunda vez consecutiva na FENABA, que será realizada de 9 a 12 de outubro de 2025, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
Natural de Vitória da Conquista (BA), mas radicado em Tanhaçu, Thiago Santana levará à exposição sua nova coleção intitulada “O Sagrado Nordestino”. A série reúne pinturas e trabalhos produzidos em barro, palha e madeira, materiais que expressam sua profunda conexão com a cultura sertaneja, a espiritualidade, a ancestralidade feminina e os elementos naturais do interior baiano.
Com uma trajetória marcada pela sensibilidade e pela brasilidade, o artista desenvolveu seu olhar ainda na infância, incentivado pela mãe e nutrido por influências familiares e escolares. Seu repertório incorpora formas femininas, símbolos da fertilidade, fauna e flora regionais, além de memórias da vida no campo – especialmente o contato com o barro, a fábrica de tijolos e as plantações de café da família. Essas experiências moldaram sua poética visual, que hoje também explora cores vibrantes e mesclas ousadas, consolidando um estilo particular e reconhecível.
Ao longo da carreira, Thiago Santana aprofundou-se em movimentos como Expressionismo, Surrealismo e Modernismo, sem perder o viés afetivo e popular que conecta sua obra às linguagens contemporâneas da Bahia. Entre suas inspirações e referências estão artistas como Sérgio Solto, Alex Emanuel, Romeo Ferreira, Marisa, entre outros que influenciaram diretamente sua construção estética e narrativa.
A coleção “O Sagrado Nordestino”, fará parte da edição de 2025 da FENACCE e da FENABA, e ganha ainda mais relevância por refletir tradições, saberes e espiritualidades do sertão, materializados em composições que unem matéria-prima local a uma sensibilidade estética sofisticada. Elementos indígenas, sertanejos, espirituais e até referências a figuras icônicas, como Frida Kahlo, atravessam sua produção, reafirmando Santana como um criador profundamente conectado às origens e à contemporaneidade da arte baiana.

Por Alessandro Inácio.


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