
O famoso “Morango do Amor”, coberto com calda de açúcar ou chocolate e servido no palito, virou a nova febre das redes sociais e já desbancou a tradicional maçã do amor em popularidade. A tendência, impulsionada por vídeos virais no TikTok, Instagram e Reels, transformou a simples fruta em item de desejo entre jovens e influenciadores, especialmente em festas, eventos escolares e barracas de rua.
Com a explosão da demanda, o preço do morango dobrou em diversas regiões do país. Em algumas cidades, a caixa da fruta que antes custava cerca de R$ 20 já ultrapassa os R$ 40, impactando desde feirantes a confeitarias. Em grandes centros de abastecimento, como nas Ceasas, a procura é tão intensa que tem gente madrugando para garantir os melhores lotes.
Na Bahia, a Chapada Diamantina vem se destacando como uma das principais regiões produtoras do estado. Municípios como Barra da Estiva, Morro do Chapéu e Ibicoara lideram o fornecimento da fruta, abastecendo tanto o mercado interno quanto outros estados do Nordeste.
Enquanto os consumidores sentem no bolso o efeito da alta, os produtores comemoram o bom momento. Com a valorização da fruta, muitos agricultores estão ampliando as áreas de cultivo e apostando em novas técnicas para atender à crescente demanda. O movimento também tem gerado impactos positivos na economia local, com mais empregos sazonais no campo e nas pequenas agroindústrias da região.
Se por um lado o “Morango do Amor” virou o queridinho da internet, por outro ele vem transformando realidades no campo — unindo o poder das redes sociais à força da agricultura familiar.




